terça-feira, 30 de maio de 2023

‘Ainda desacordada, veio suja da cirurgia’, diz mãe de outra paciente sedada por médico preso após estupro

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O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por estupro de uma paciente durante o parto
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por estupro de uma paciente durante o parto Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Extra

Após a prisão em flagrante do médico Giovanni Quintella Bezerra, por estupro de uma paciente durante uma cesariana na tarde desse domingo (10), a mãe de outra paciente sedada pelo anestesista relatou à TV Globo ter estranhado como a filha voltou da mesa de cirurgia. Segundo a mulher, que manteve o anonimato, a filha dela saiu da cirurgia ainda dopada e estava suja.

“Quando minha filha veio da mesa de cirurgia, ainda desacordada, ela veio suja. Percebi sobre o rosto e sobre o pescoço dela algumas casquinhas secas, brancas. Eu não sabia o que era. Achava que era algum medicamento que tinha entornado”, contou.

Ela ainda relatou à TV Globo que a filha contou que “todo o tempo o Giovanni ficou perto da cabeça”. A paciente disse à mãe que questionou o médico o motivo de estar com sono, em que disse: 'Eu, meio sonolenta, falei pra ele: por que eu tô com tanto sono assim?”. Com isto o médico teria dito: “E ele todo o tempo falando: ‘Não, fica calma, relaxa, dorme, fica tranquila’”.

Um dos comportamentos de Giovanni que despertou a desconfiança no restante da equipe médica, há cerca de dois meses, foi a alta quantidade de sedativos. Em depoimento, publicado pelo portal g1, uma das funcionárias conta que as pacientes eram sedadas ao ponto de "nem sequer conseguir segurar os seus bebês”. Segundo ela, no centro cirúrgico, “Giovanni ficava sempre à frente do pescoço e da cabeça da paciente, obstruindo o campo de visão de qualquer pessoa”.

De acordo com a funcionária, o comportamento do médico chamou a atenção logo na primeira cesariana:

“Após a saída do acompanhante da paciente da sala de cirurgia, Giovanni usou um capote, fazendo uma cabana que impedia que qualquer outra pessoa pudesse visualizar a paciente do pescoço para cima”, narra o termo de declaração conseguido pelo g1.

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra durante parto que foi gravado por profissionais do hospital que desconfiavam da conduta dele
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra durante parto que foi gravado por profissionais do hospital que desconfiavam da conduta dele Foto: Reprodução


Para saber se outras mulheres foram vítimas do profissional, a Deam requisitou todos os prontuários de pacientes da unidade nos últimos meses. O objetivo é saber se outras gestantes foram vítimas do profissional.

— Queremos saber o que foi ministrado. É preciso que o hospital forneça esses documentos para sabermos o que ele aplicou nas vítimas, como foram e tal. Queremos ter ideia de outras possíveis vítimas — salientou a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, Bárbara Lomba.

Equipe participou de flagrante

A investigação começou após funcionárias da unidade de saúde desconfiarem da conduta do médico. A gravação registrou o homem colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela. A gravação foi entregue a investigadores da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti.

Enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher de Vilar dos Teles já vinham desconfiando da atitude do médico anestesista há meses. Para provar as suspeitas, elas passaram a gravar o especialista quando ele fazia os partos. E na noite do último domingo não foi diferente. Bezerra foi flagrado estuprando uma grávida durante uma cesariana na unidade. As imagens serviram de prova para a prisão em flagrante do médico.

As funcionárias que denunciaram o médico contaram que, só neste domingo (10), Giovanni teria participado de outras duas cirurgias em salas onde a gravação não era possível. Só na terceira operação as imagens foram possíveis. A gravação foi feita por um celular escondido.

Nas imagens do flagrante, a paciente está deitada na maca, inconsciente, prestes a dar à luz. Do lado esquerdo do lençol, a equipe cirúrgica do hospital começa a cesariana. Enquanto isso, do lado direito, a cerca de um metro de distância dos colegas, Giovanni abre o zíper da calça, coloca o pênis para fora e o introduz na boca da grávida..

O crime dura aproximadamente 10 minutos. Enquanto abusa da vítima, o anestesista se movimenta para que ninguém na sala perceba. Quando termina, ele pega um lenço e limpa a vítima para esconder os vestígios. Para fazer a gravação, de última hora, a equipe conseguiu trocar a sala, esconder o telefone num armário de vidro e, então, confirmar o flagrante.

O advogado Hugo Novais, que defende Giovanni, afirmou que “ainda não obteve acesso à íntegra dos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante”. Ainda de acordo com a defesa, “após ter acesso a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista”.

Por meio de nota, a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde afirmam repudiar "veementemente a conduta do médico anestesista" e "estão à disposição da polícia, colaborando com a investigação". Os órgãos ainda informam "que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família". O texto ainda destaca que o caso, "além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor".

O presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munhoz, afirmou que um processo ético profissional já foi aberto para apurar o caso.

— O Cremerj-RJ recebeu as denúncias e diante da gravidade das mesmas abriu imediatamente um procedimento cautelar para suspensão das atividades do profissional e deu início a instauração de processo ético profissional, cuja sanção máxima é a cassação — disse ele.

https://extra.globo.com/

Gaze usada por anestesista preso por estupro é entregue por enfermeiras à polícia

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Giovanni Quintella Bezerra foi preso por estupro de grávida durante o parto
Giovanni Quintella Bezerra foi preso por estupro de grávida durante o parto Foto: G1 / Reprodução
Rafael Nascimento de Souza

A equipe de enfermeiras que flagrou em vídeo o estupro cometido pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra contra uma grávida, durante um parto no domingo, dia 10, entregou à polícia um pedaço de gaze usado pelo médico para limpar a boca da vítima. O algodão foi encaminhado para a perícia da Polícia Civil que vai analisar o material biológico encontrado nele. Segundo o depoimento das enfermeiras na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a gaze teria esperma de Giovanni e foi recolhida de uma lixeira do centro cirúrgico.

Uma técnica de enfermagem da equipe contou, em depoimento, que viu Giovanni ejacular e, depois, usar a gaze para limpar a boca da vítima, que estava desacordada, sedada durante o parto. Os medicamentos utilizados para sedar a vítima também foram apreendidas pelos agentes da Deam de São João. Além disso, nesta segunda-feira (11), outra mulher atendida pelo anestesista no dia 6, sua mãe e o acompanhante de uma outra possível vítima foram ouvidos pelos investigadores.

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra durante parto que foi gravado por profissionais do hospital que desconfiavam da conduta dele
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra durante parto que foi gravado por profissionais do hospital que desconfiavam da conduta dele Foto: Reprodução
A equipe de enfermagem decidiu filmar o comportamento de Bezerra durante o último parto do dia após desconfiar de sua conduta nos dois outros procedimentos realizados naquele dia.

Enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher de Vilar dos Teles já vinham desconfiando da atitude do médico anestesista há meses. Para provar as suspeitas, elas passaram a gravar o especialista quando ele fazia os partos. E na noite do último domingo não foi diferente. Bezerra foi flagrado estuprando uma grávida durante uma cesariana na unidade. As imagens serviram de prova para a prisão em flagrante do médico.

Nas imagens do flagrante, a paciente está deitada na maca, inconsciente, prestes a dar à luz. Do lado esquerdo do lençol, a equipe cirúrgica do hospital começa a cesariana. Enquanto isso, do lado direito, a cerca de um metro de distância dos colegas, Giovanni abre o zíper da calça, coloca o pênis para fora e o introduz na boca da grávida.

O crime dura aproximadamente 10 minutos. Enquanto abusa da vítima, o anestesista se movimenta para que ninguém na sala perceba. Quando termina, ele pega um lenço e limpa a vítima para esconder os vestígios.

A delegada Bárbara Lomba, à frente da Deam de São João de Meriti e responsável pela prisão em flagrante do médico, classificou o caso como "estarrecedor e inacreditável", apesar da "experiência com condutas violentas".

— Eu tenho uma certa experiência com condutas violentas. Mas é estarrecedor e inacreditável. É gravíssimo um profissional que deveria estar cuidando do paciente, totalmente vulnerável num momento tão importante da vida, num Hospital da Mulher. Todos os profissionais sabem das violências que sofremos e ele faz esse crime hediondo. É repugnante — pontuou ela.

https://extra.globo.com/casos-de-policia/gaze-usada-por-anestesista-preso-por-estupro-entregue-por-enfermeiras-policia-25540327.html

aze usada por anestesista preso por estupro é entregue por enfermeiras à polícia

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6 Comentários

  • Satan !!!
    Sem Prisão Perpétua, Penitenciárias de Segurança Máxima, Fim das Saidinhas e o dobro da pena somada por reincidência, este país somente irá piorar, independente de Direita ou Esquerda. 
  • Joaquim Maximo
    Boa noite pessoal!!! Eu só quero ver o que a Justiça vai fazer com esse infeliz. 
  • fjv
    MAXIMILIEN DE ROBESPIERRE agora voce estar triste ne? seu Medico que te botava pra MAMAR foi preso , seu MORDE FRONHAS ENRUSTIDO ,QUEIMADOR DE ROSCA 
  • Drinhos do Rio
    Cada vez mais fica assustador confiar alguém. Ao de iremos parar se a coisa continuar como está? A punição deve ser exemplar pra inibir novos casos absurdos como esse.Que a vítima se recupere desse trauma. 
  • MAXIMILIEN DE ROBESPIERRE
    Tipo do crime muito comum na era da Ditadura Militar, em que pacientes ao relatar terem sido estupradas, a credibilidade era zero, pois, quase sempre, o médico era milico, e este vagaba só não fará este uso, devido à filmagem, que flagrou o ato insano deste médico BOZOLOIDE, mais um que gritava MITO, BOÇALNARO e incapacitado em desenvolver ideias perante uma mulher para no mínimo conseguir suas segundas intenções. O povo está atento, por isso, LULA JÁ é uma realidade em PT= PRIMEIRO TURNO. 
    • Sergio Luiz
      Vc é daqueles "QUE OUVIU DIZER" e propaga FAKENEWS a torto e a direita, sou da carreira Militar há 25 anos e nunca ouvi falar nisso...CUZONE! 

sábado, 20 de maio de 2023

A que devemos prestar atenção ao nos hospedarmos em uma cidade?

 

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Nossa privacidade pessoal está cada vez mais em perigo...

Hoje em dia, o golpe que está na moda é o camscam, um golpe montado por meio de uma câmera escondida que é introduzida dentro de um vestiário ou camarim.

Cada vez mais, em algumas redes sociais como o Telegram (pouco controlado pela polícia postal), aparecem anúncios de pessoas querendo comprar fotos/vídeos roubados de garotas se despindo em provadores de lojas.

Os casos de espionagem aumentam a cada dia em nosso país.

A única forma de se proteger é que, ao entrar em um vestiário/camarim, você tem que se certificar de que não há câmeras escondidas, principalmente em vestiários muito grandes, como academias e piscinas.

domingo, 23 de abril de 2023

Idosa vai operar tornozelo e sai com perna amputada de hospital em Maceió

 

HGE de Maceió: idosa perdeu a perna na altura da coxaImagem: Divulgação

Colunista do UOL

22/04/2023 11h35


Uma idosa de 73 anos que iria fazer cirurgia para corrigir uma fratura de tornozelo teve uma perna amputada ontem por engano após a equipe médica errar o procedimento que deveria ser feito nela.

O que aconteceu

O caso aconteceu no HGE (Hospital Geral do Estado). A unidade é pertencente ao governo do estado, em Maceió.

Maria José estava internada esperando cirurgia desde o dia 19.

Em vez da correção da fratura, houve uma amputação na altura da coxa da paciente. Os nomes dos integrantes da equipe médica estão sendo mantidos em sigilo.

A equipe médica foi afastada de imediato. Uma sindicância foi aberta para apurar o caso para tentar entender como ocorreu o erro.

Segundo Maria Aparecida, 58, irmã da vítima, a idosa era uma pessoa ativa. "Dia de domingo eu encontrava ela na feira comprando suas frutas da semana com aquela sacolinha. Ela era independente", conta.

A gente queria que ela viesse morar na mesma rua que eu e os outros irmãos, mas ela preferia ficar na casinha dela. Nossos irmãos são muito unidos, e a família depende de hospitais públicos. Somos em sete, a maioria idosos. Como confiar? Minhas irmãs não param de chorar"
Maria Aparecida

Família cobra esclarecimentos

Nesta manhã, a família da idosa participa de uma reunião com o secretário de saúde, Gustavo Pontes, para cobrar esclarecimentos.

O diretor informa ainda que o caso foi de encontro ao protocolo usado no hospital. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde "lamenta profundamente o ocorrido e informa que já está prestando toda a assistência necessária à paciente e à família."

No pós-procedimento, foi informado à médica que foi feito o procedimento errado, que era para ter sido feita uma correção da fratura. A gente está trabalhando nesse momento para reduzir os danos do paciente.
Rodrigo Melo, diretor do HGE, em entrevista à TV Pajuçara

O dano é irreparável, a gente sabe, e nós temos um protocolo de cirurgia segura, onde a equipe tem informações da paciente e para que identifique o membro a ser operado justamente para não ter um erro como esse."
Rodrigo Melo

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Mãe haitiana é humilhada por pediatra na primeira consulta da filha

 O caso aconteceu em Guarulhos, cidade da Grande São Paulo; prefeitura diz que consultas são de 15 minutos e que vai mandar uma equipe para atender o bebê da imigrante em casa.


Texto: Juca Guimarães I Edição: Nataly Simões I Imagem: Reprodução/TV Globo

Uma imigrante haitiana de 30 anos denunciou ter sido vítima de racismo na UBS Cidade Seródio, periferia de Guarulhos, cidade da Grande São Paulo, quando foi levar a filha de um mês de vida para a primeira consulta com uma pediatra em fevereiro. A mulher disse a uma rede de ativistas dos Direitos Humanos e de apoio a imigrantes que tinha sido discriminada e humilhada pela pediatra Maria das Graças Silva Pinheiro.

De acordo com o depoimento que a Alma Preta teve acesso e aos relatos de amigos que acompanharam o caso, a mãe chegou na UBS antes das 7h e ficou aguardando ser chamada. Como isso não aconteceu, ela resolveu tirar dúvidas e a  pediatra a pediu para esperar.

A mãe ficou com a filha de um mês no colo até que todas as outras pessoas fossem atendidas. Segundo a imigrante, a pediatra perguntou se ela veio para consultar a filha. A mãe respondeu que estava agendada e ao perceber a dificuldade da imigrante com a língua portuguesa a médica disse que não ia atendê-la.

A imigrante haitiana ligou para uma amiga que fala português para explicar melhor os motivos da consulta. Nesse momento,  a pediatra Maria das Graças pediu para encerrar a ligação e perguntou qual era a nacionalidade da mãe. Quando ela disse que era haitiana as humilhações e maus tratos seguiram, ela tirou com violência o cartão da criança das mãos da imigrante, tocou na criança “como se fosse lixo”, ainda de acordo com os relatos.

A mãe fala francês, inglês e entende um pouco de português por estar no Brasil há um ano. Ela tem um outro filho pequeno e passou por problemas de saúde durante a gestação, o que a impediu de produzir leite materno. Naquele dia, ela saiu da UBS chorando. A imigrante mora na ocupação São João, também em Guarulhos, e está sem dinheiro para comprar o leite necessário para alimentar a bebê, agora com dois meses de idade. As doações para ajudar a família estão sendo entregues no terminal de ônibus do bairro São João.

Outro lado

Alma Preta procurou a Secretaria Municipal da Saúde de Guarulhos e questionou sobre os protocolos de atendimento na UBS. Em nota, a secretaria informou que a imigrante chegou antes das 7h e a consulta era às 7h30, mas ela teria ficado do lado de fora da unidade e só entrou às 8h. A médica então fez um encaixe de atendimento às 11h.

Segundo o comunicado enviado à reportagem, a médica relata que a mãe teve dificuldade de entender o português e tirou da bolsa um celular para que uma terceira pessoa falasse. A pediatra explicou para a mãe que não teria condições de falar pelo celular naquele momento, porque “tinha 15 minutos para a consulta, uma vez que precisava atender os demais pacientes”.

A secretaria informou que uma nova consulta estava marcada para a semana passada, mas a mãe não compareceu. Diante disso, uma equipe da unidade fará uma visita domiciliar para saber o motivo da falta, como está a criança e reagendar a consulta.

A Prefeitura de Guarulhos disse ter em sua estrutura uma Subsecretaria de Igualdade Racial, que oferece o serviço de SOS Racismo para vítimas de discriminação étnico-racial, religiosa ou intolerância correlata. A gestão solicitou as informações junto à Secretaria de Saúde para ter esclarecimentos sobre o caso.

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